tag:blogger.com,1999:blog-34845553806666403372024-03-13T07:14:54.430-07:00Ressaca VerbalManuela Práhttp://www.blogger.com/profile/13394782340309402232noreply@blogger.comBlogger12125tag:blogger.com,1999:blog-3484555380666640337.post-85434346410324880932010-12-07T14:01:00.001-08:002010-12-07T14:01:56.024-08:00Um pouco de drama...De que adianta ter estudado tanto?<br />De que adianta falar inglês?<br />De que adianta ter trabalhado tanto, em tantos horários, em tantos lugares sem às vezes nem mesmo receber algum dinheiro?<br />De que me servem as pilhas de livros devoradas em busca de conhecimento, de vocabulário, de um bom texto?<br />De que adianta a boa redação, os conhecimentos gramaticais e em edição?<br />A simpatia, a roupa bem escolhida e um punhado de frases prontas?<br /><br />Se o que adianta de verdade é um bocado de belas curvas e alguma “boa” indicação.<br /><br />Assinado Eu, alguém procura respostas para perguntas que sempre pareceram óbvias. Que seguiu um caminho mais complicado que os demais, dito pela maioria como o mais certo para o sucesso, e que agora só vê nessa receita - preparada com tanto esmero - um prato que ninguém quer nem experimentar.Manuela Práhttp://www.blogger.com/profile/13394782340309402232noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3484555380666640337.post-17491637149423232022010-09-13T18:48:00.000-07:002010-12-08T15:48:19.258-08:00Josué não é hippieA barba por fazer é a única coisa que remete o dono da banca de artesanato hippie, no centro de Tubarão-SC, ao antigo movimento. A camiseta surrada e os jeans já rotos não lembram nem de longe a explosão de cores e liberdade da cultura do paz&amor.<br /><br />Josué Luz tem 42 anos, e o artesanato, vendido de segunda a sexta, na banca, é a única fonte de renda dele e da mulher,também artesã.<br /><br />“Já nasci em uma feira de artesanato” diz, sobre o fato de os pais terem lhe ensinado o ofício. Ninguém da família se opôs quando Josué começou a fazer e comercializar brincos e pulseiras. <br /><br />Ele tem dois filhos, uma moça, hoje com 22 anos, e um garoto, de 11 anos. Quando pergunto se ele se importaria, caso os filhos quisessem seguir a mesma carreira do pai, Josué dá de ombros.<br /><br />Ele conta que o filho mais novo adora desenhar. “O guri desenha legal, já mostra uma<br />veia artística, né?!”. <br /><br />Ao falar sobre sua filha mais velha, ele sorri saudoso. “Ela faz faculdade, não mora comigo, está em Porto Alegre”. E antes de me responder que curso a moça faz, ele deixa escapar uma risada. “Ela vai ser jornalista”.<br /><br />Enquanto conversamos, o movimento na banca não para. E entre interrupções, como “esse é dois (R$2), mas se levar três tem desconto!”, Josué volta a afirmar: “se um dos meus filhos quiser trabalhar com isso não vou me importar. É gostoso, não<br />cansa e dá uma grana legal”.<br /><br />Josué e a esposa são gaúchos, de Porto Alegre. O que os trouxe a Tubarão? A velha Kombi em que moravam, eles e os filhos pequenos. <br /><br />“Viajávamos de Porto para São Paulo até que a Kombi quebrou, bem aqui perto, na<br />BR-101. A pequena já estava em idade de ir para a escola, e o carro demorava a ficar pronto. Fomos ficando e ficando, e estamos aqui, até hoje”.<br /><br />Do antigo veículo restam só as lembranças, tão fortes para a família, que acabou por adquirir uma nova Kombi. “A velha nós vendemos, mas comprei outra”.<br /><br />Para matar as saudades, ele e a esposa ainda dormem na Kombi quando levam seus produtos para vender em rodeios e eventos religiosos, nos fins de semana.<br /><br />“É um hábito nosso, e também para ganhar um extra”, conta sobre o trabalho fora das calçadas tubaronenses. Josué explica que eles adaptam a produção, fazendo desde rosários com sementes até artefatos em couro para atrair o público deste tipo de festa.<br /><br />Ele também revela que a mídia contribui consideravelmente para as vendas. “Novelas<br />e reality shows sempre geram aumento na procura pelos nossos artesanatos quando têm personagens mais ‘alternativos’. Esta novela indiana que está passando está nos ajudando muito agora, temos vendido muitos brincos, anéis e pulseiras”, exemplifica<br />Josué, falando sobre o folhetim exibido no horário nobre da Rede Globo de Televisão.<br /><br />Na cidade, muitos se referem ao local de trabalho de Josué como “banca do hippie”.<br />Mas quando questionado ele dispara: “Não sou hippie”, e diz que o movimento nunca existiu aqui. Em grande parte dos livros e sites que abordam o tema, o movimento é descrito como um evento que reuniu jovens norte-americanos, inicialmente, sob a<br />mesma ideologia, de usar a paz para acabar com desigualdades encontradas nos EUA, como a segregação racial. Acompanharam o estilo, que marcou a década de 70 e posteriormente se espalhou pelo mundo, de roupas extravagantes e assessórios artesanais, confeccionadas com materiais reaproveitados, o que reforçava o ideal da busca pela ligação com a natureza.<br /><br />Mas Josué retifica: “os únicos hippies de verdade foram os jovens que se recusaram a<br />participar da Guerra do Vietnã. Sem documentos, eles passaram a fazer artesanato para poder se alimentar. Só esses foram realmente hippies”.<br /><br />Josué também desabafa. “As pessoas têm muito preconceito”. Quando pergunto qual, ele<br />hesita.<br /><br />“Ah...elas sentem pena, olham diferente, mas eu nem dou bola”. E faz graça ao dizer “melhor, elas ficam com ‘peninha’ e compram nossas peças ‘para ajudar’”.<br /><br />O artesão adora seu trabalho, e exclama que se preocupa com o futuro. “Pago previdência e até comprei uma casa”.<br /><br />Atualmente, Josué e a família moram em Laguna, na Vila das Laranjeiras, uma colônia de pescadores. Ele conta que o filho estuda com os filhos dos pescadores e já<br />está aprendendo a pegar peixes.<br /><br />Peço uma frase para ele dizer ao mundo. Ele pensa por um momento e declara: “Matemática é poder”. <br /><br />E a matemática a que ele se refere é a do dinheiro, de saber contar, empregar, vender e principalmente, a de se importar com este.<br /><br />Algo que pode significar muito para a maioria das pessoas, mas é uma forma de poder que não interessa tanto ao Josué.<br /><br />O artesão adora o que faz e revela que já fez cursos de carpintaria, que considera<br />uma forma de artesanato em maiores dimensões. O próximo passo? Josué pretende fazer um curso de carpintaria naval.<br /><br />“Meu sonho... é terminar a vida em um navio...” [FIM]Manuela Práhttp://www.blogger.com/profile/13394782340309402232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484555380666640337.post-20420871369051921542010-03-24T17:47:00.001-07:002010-03-24T17:47:58.484-07:00Minha favorita...<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/aaQUbItFePk&hl=pt&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/aaQUbItFePk&hl=pt&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Manuela Práhttp://www.blogger.com/profile/13394782340309402232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484555380666640337.post-21803934707274608382009-07-17T13:39:00.001-07:002009-07-17T13:40:46.207-07:00Carta ao entrevistado negligenteCaro entrevistado,<br /> <br />Escrevo-lhe para agradecer pelo carinho e atenção a mim dedicados ao derrubar mais uma de minhas pautas.<br />A vida fácil que nós repórteres levamos, deve-se em muito a pessoas como você. É a sua consideração ao desmarcar 3 ou 4 minutos antes do horário combinado, seu dom de marcar conosco muito cedo, ou tão tarde a ponto de termos que fazer hora extra para preparar o material que conta com sua contribuição.<br />Claro que entendemos que você possui uma agenda própria, independente dos nossos compromissos, mas, assim como você, adoramos poder trabalhar.<br />Sim, por mais incrível que lhe pareça, ser: repórter, jornalista, radialista, “cara” da TV, do rádio ou do jornal, como queira, é uma profissão. E precisamos de sua declaração.<br />Contribuir com uma matéria não é favor para nós, os profissionais da área, é exercer um direito cidadão. É esclarecer dúvidas, semear a justiça, incentivar o desenvolvimento, fazer rir, fazer chorar, alertar, enfim ajudar a melhorar, da forma que lhe cabe, o mundo em que VOCÊ vive.<br />O que lhe peço leva entre 5 e 10 minutos, e embora você não acredite nisso, o trabalho dos jornalistas ajuda a sociedade, e o mais importante, é um trabalho. <br />Então, meu amigo, da próxima vez que for simplesmente deixar de lado nossa antecipadamente marcada entrevista, pense que eu me preparo já há dias para lhe fazer tais perguntas, que já agendei outras declarações para somar a sua, já conversei com meu chefe sobre ela e o principal, abri um espaço na edição que espera pela pauta que depende de você. Meu tempo para encontrar outro tema, outros entrevistados, preparar um material diferente é tão curto quanto o seu para estar de bom-humor novamente, para pentear o cabelo ou maquiar-se, para terminar aquele relatório incrível para amanhã e tantas outras desculpas. <br /> <br /> <br /> <br /> Obrigada pela atenção, que desta vez você me deu.<br /> <br /> Ass. Eu, jornalista impedida de reportar a sua opinião,<br /> mas com direito a expressar a minha.<br /> <br /> <br /> <br /><br /> <br />Manuela PráManuela Práhttp://www.blogger.com/profile/13394782340309402232noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3484555380666640337.post-5730101608040555642009-07-17T13:30:00.000-07:002009-07-17T13:31:20.836-07:00Inova AçãoNa incansável busca pela produção de algo que seja atrativo ao maior número possível de receptores, o diferente, em qualquer área, ainda parece a melhor opção.<br />No entanto, toda criação exige tempo, dedicação, esforço e recursos. Material nada fácil de se dispor na atualidade. <br />No jornalismo de hoje é preciso produzir, e em grande quantidade. Utilizar as “receitas texto” feijão-com-arroz podem atender aos requisitos da atividade comercial, mas deixam tudo igual, amortecem o público, amornam a sociedade.<br />Os relatos, cada vez mais uma colagem de declarações, surgem menos trabalhados, um amontoado de palavras que nada provocam em ninguém.<br />Como qualquer estudante universitário e cheio da mais pura utopia, percebo que a chave para mudança é sair do comum. Nada de “inventar moda”, mas jornalismo é para cutucar.<br />De que adianta produzir algo que não provoque nada em ninguém? Certa vez, o cantor e compositor Humberto Gessinger disse que existem dois tipos de música, aquela que ouvimos e temos vontade de levantar para aumentar o volume, e aquela que fica como simples pano de fundo. <br />Em jornalismo é o mesmo. Nossa tarefa é contar história de gente, e para gente, é ter nas mãos o poder de mudar, de irritar e agradar, comover e motivar. Enfim, é fazer pensar e algo tão grandioso não pode ser feito de qualquer jeito. Que estejamos livres de uma produção que não seja capaz de nem ao menos franzir a testa de alguém.<br /> <br />Manuela PráManuela Práhttp://www.blogger.com/profile/13394782340309402232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484555380666640337.post-83811008565383445172009-02-10T16:54:00.000-08:002009-02-10T16:55:09.580-08:00I wish you were...BEER.<meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CADMINI%7E1.CAS%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:595.3pt 841.9pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:35.4pt; mso-footer-margin:35.4pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--><span style="" lang="EN-US"><o:p> </o:p></span> <p class="MsoNormal"><i style=""><span style="" lang="EN-US">“So,
<br />So you think you can tell…”<o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal"><span style="" lang="EN-US"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal">Eu queria mesmo que você fosse cerveja.</p> <p class="MsoNormal">Queria mesmo poder te beber, digerir e expelir.</p> <p class="MsoNormal">Da minha vida...da minha história.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Não para me afogar em copos e mais copos...mas, para simplesmente consumir...aproveitar aquilo que é bom...</p> <p class="MsoNormal">[na hora em que é bom]</p> <p class="MsoNormal">e depois...depois botar para fora sem nem perceber, me livrar de tudo isso...para sempre.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Como eu queria...não pensar em todas as mentiras, na desilusão, na negligência. Como eu queria...não pensar naquilo que machuca.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><i style=""><span style="" lang="EN-US">“Heaven from Hell,
<br />Blue skies from pain…”<o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal"><i style=""><span style="" lang="EN-US"><o:p> </o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal">Aquilo que sufoca são as lembranças…não as ruins,</p> <p class="MsoNormal">[essas funcionam como água fria em queimaduras]</p> <p class="MsoNormal">O que dilacera...são as boas.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">As malditas boas lembranças. Porque agora...elas parecem tão distantes, porque agora elas são confusas realidades distorcidas...e eu realmente não sei, não sei se não foi tudo fruto da minha imaginação, fruto da minha paixão.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Paixão, que se foi e não deixou nada além de um vazio, do céu [passado, irreal ou não], ao inferno...[que tem se feito tão presente]. Céus azuis...de felicidade, risos..que soam como música...como esta música...cortados por tanta dor, manchados pela palavra quebrada. Feridos <span style=""> </span>pela covardia e pelo comodismo. </p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Eu que tanto lutei...não tenho do que me orgulhar.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><i style=""><span style="" lang="EN-US">“A walk on part in the war
<br />For a lead role in a cage?...”<o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal"><i style=""><span style="" lang="EN-US"><o:p> </o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal">Como eu queria…como queria que você estivesse aqui...mas quem é você? <span style="" lang="EN-US">Nem mesmo o reconheço. O que restou de nós? O que fomos nós? A desilusão substitui a saudade. </span>A vontade de ser feliz de novo [o que já não nos era possível] pelo rancor. Esse passado tão recente,uma ferida aberta...pelo futuro, próximo, aquele que vem com a certeza de quem em breve...tudo se fechará e com outras pessoas, se repetirá.</p> <p class="MsoNormal">Em breve, viveremos tudo novamente...no entanto, nunca mais seremos “nós”.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><i style=""><span style="" lang="EN-US">“We're just two lost souls
<br />Swimming in a fish bowl,
<br />Year after year,
<br />Running over the same old ground.
<br />What have we found?
<br />The same old fears…”
<br /> <!--[if !supportLineBreakNewLine]-->
<br /> <!--[endif]--><o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal"><span style="" lang="EN-US">Wish you were…just beer.<o:p></o:p></span></p> Manuela Práhttp://www.blogger.com/profile/13394782340309402232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484555380666640337.post-36291127130975692052009-01-05T14:44:00.000-08:002009-01-05T14:48:59.643-08:00Comunicação Comparada<p style="margin-bottom: 0in;" align="justify"> Caos cria comunicação, constrói civilização, caracteriza coisas comuns.<br /></p><p style="margin-bottom: 0in;" align="justify">Crescimento cultural?<br /></p><p style="margin-bottom: 0in;" align="justify">Capitu comercial.<br /></p><p style="margin-bottom: 0in;" align="justify">Cavalo-de-tróia comunidade corrompe.<br /></p><p style="margin-bottom: 0in;" align="justify">Comida com circo? Credo!<br /></p><p style="margin-bottom: 0in;" align="justify">Cabeça cheia? Corpo cansado?<br /></p><p style="margin-bottom: 0in;" align="justify">Cobrindo criados-mudos, cabine capitalista.<br /></p><p style="margin-bottom: 0in;" align="justify">Covarde condena. Corajoso combate.<br /></p><p style="margin-bottom: 0in;" align="justify">Comunicação constrói caos.<br /></p><p style="margin-bottom: 0in;" align="justify">Catastrófica criação congela coração.<br /></p><p style="margin-bottom: 0in;" align="justify">Crenças?<br /></p><p style="margin-bottom: 0in;" align="justify">Costumes?<br /></p><p style="margin-bottom: 0in;" align="justify">Coisas?<br /></p><p style="margin-bottom: 0in;" align="justify">Casa cheia. Corpos chapados. Cabeças caladas.<br /></p><p style="margin-bottom: 0in;" align="justify">Chega!<br /></p><p style="margin-bottom: 0in;" align="justify">Converse, crie, comunique-se.<br /></p><p style="margin-bottom: 0in;" align="justify">Corte caixa coisificadora.</p> <p style="margin-bottom: 0in;"><br /></p> <p style="margin-bottom: 0in;">Cabeças criadoras: Cucas Cemos, Canuela Crá, Culie Cenegaz.</p>Manuela Práhttp://www.blogger.com/profile/13394782340309402232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484555380666640337.post-48483470787144105392007-12-02T09:39:00.000-08:002009-07-15T13:42:09.080-07:00Hipérbole<p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Quero que cada momento da minha vida seja uma hipérbole.<br />Quero sentir tudo ao máximo, e viver com exagero.<br />Que de um copo d’água se faça sempre a tempestade, e que do primeiro raio de sol a furar a nuvem nasça o verão.<br />Pois é só morrendo de dor que se explode de alegria. </p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p><br />O que seria da felicidade sem a agonia?!</p><o:p></o:p><p class="MsoNormal"><br />Que “Deus me livre!” ter uma vida de eufemismos, uma história mais-ou-menos. Me livre de "passar na média", mas não ser lembrada por nenhum mestre ou colega.<br /></p><p class="MsoNormal">Adorem ou repudiem-me <st1:personname st="on" productid="em absoluto. Não">em absoluto. Não</st1:personname> quero meias-mentiras, para jamais ter de engolir meias-verdades. </p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p>Quero a ousadia de uma lambada, o drama e a sensualidade de um tango, a energia do rock’n roll. Nunca a melancolia de um bolero ou a tácita beleza de uma valsa. </p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p><br />Quero um mundo vermelho, amarelo, preto, e rosa choque. </p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p><br />Ter vontade de morrer por esquecer algo importante, chorar containeres porque “ele não ligou”. Inventar mil fórmulas pra mudar o mundo em sete dias, gritar até ficar sem voz a mais ínfima das alegrias. </p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p><br />A diferença entre uma lágrima e um sorriso é a mesma entre o pranto e a gargalhada. No entanto, só a intensidade de um torna seu antônimo possível.</p><br /><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: right;">Manuela Prá<br /><span style="font-size:0;"></span></p>Manuela Práhttp://www.blogger.com/profile/13394782340309402232noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3484555380666640337.post-12126010267698367722007-11-24T08:50:00.000-08:002007-11-24T18:32:27.907-08:00A deficiência está no coração<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: right;">Quarta-feira, 2 de novembro de 2005.<br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Oi,<br />Eu sou deficiente.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Nasci nos anos 60 e sou vitima de uma sociedade preconceituosa.<br />Durante toda minha infância e adolescência vi pessoas, ditas anormais, serem escondidas e privadas do que chamam mundo civilizado.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Sou deficiente porque não sei como agir quando, hoje, me deparo com uma pessoa portadora de necessidades especiais. Não sei se devo olhar, cumprimentar ou simplesmente ignorar.<br />Na maioria das vezes finjo não ver, pois receio transparecer compaixão. Quando na verdade eu é que sou digna de piedade.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">EU É QUE SOU DEFICIENTE.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Eles são pessoas especiais e têm algumas limitações.<br />Enquanto eu sou uma pessoa limitada.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Eu preciso de ajuda, minha geração precisa de ajuda,<br />A SOCIEDADE PRECISA DE AJUDA<i style="">.</i></p><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">por Rosina Prá, minha mãe.<br /></p><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><i style=""><o:p></o:p></i></p>Manuela Práhttp://www.blogger.com/profile/13394782340309402232noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3484555380666640337.post-76344482953877636082007-11-05T17:23:00.000-08:002007-12-02T09:44:08.308-08:00oipócsodielaC<o:p></o:p><span style="font-size:100%;"><b style=""><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote></b></span><span style="font-weight: bold;"><br />Brisa</span> vira <span style="font-weight: bold;">vento</span>.<br /><span style="font-weight: bold;">Saudade</span> vira <span style="font-weight: bold;">vazio</span>.<br /><span style="font-weight: bold;">Paixão</span> vira <span style="font-weight: bold;">hábito</span>, e <span style="font-weight: bold;">sonhar</span>...<br />Vira <span style="font-weight: bold;">nada</span>. <br /><br /><span style="font-weight: bold;">Eu</span> viro <span style="font-weight: bold;">adulta</span>, e a <span style="font-weight: bold;">vida</span>...<br />Vira <span style="font-weight: bold;">rotina</span>.<br /><span style="font-weight: bold;">Injustiça</span>, <span style="font-weight: bold;">desrespeito</span> e <span style="font-weight: bold;">violência</span> não chocam mais, são só <span style="font-weight: bold;">a realidade</span>. <br /><br />É o mundo está mesmo de cabeça para baixo.<br />Mas, e se “plantássemos bananeira”?<br />É! E se todo mundo plantasse bananeira?! <br /><br />O <span style="font-weight: bold;">vento</span> é que seria <span style="font-weight: bold;">brisa</span>, e o <span style="font-weight: bold;">vazio</span>... Apenas <span style="font-weight: bold;">saudade</span>.<br />O <span style="font-weight: bold;">hábito</span> se tornaria <span style="font-weight: bold;">paixão</span> e do <span style="font-weight: bold;">nada</span> surgiriam grandes <span style="font-weight: bold;">sonhos</span>.<br />Não importa se velha, criança ou <span style="font-weight: bold;">adulta</span> eu vou ser sempre <span style="font-weight: bold;">eu</span>. E você, você. <br /><br /><span style="font-weight: bold;">Rotina</span>, <span style="font-weight: bold;">injustiça</span>, <span style="font-weight: bold;">desrespeito</span> e <span style="font-weight: bold;">violência</span> podem fazer parte da <span style="font-weight: bold;">vida</span>, mas só vão ser <span style="font-weight: bold;">a realidade</span> se deixarmos.<br />As mudanças começam dentro de cada um.<br /><br />Agora você é quem decide se vai continuar aí parado ou vai "plantar bananeira".<p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><br /></p><div style="text-align: right;"><span style="font-size:100%;">Manuela Prá</span><br /></div><p class="MsoNormal"> </p>Manuela Práhttp://www.blogger.com/profile/13394782340309402232noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3484555380666640337.post-86329446669851279002007-10-25T17:37:00.000-07:002007-12-02T09:44:39.490-08:00Santificado seja o vosso nome<p style="color: rgb(102, 102, 102); text-align: justify;">Na última semana a cidade de Tubarão(SC) foi palco de um espetáculo um tanto incomum. A beatificação de uma garota, que morreu em 1931 após uma tentativa de estupro, parou a cidade. <o:p></o:p></p><u1:p style="color: rgb(102, 102, 102);"></u1:p><p style="margin-left: 35.4pt; color: rgb(102, 102, 102); text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Cerca de 15 mil fiéis acompanharam, segundo cálculos da Polícia Militar, a cerimônia de beatificação da menina <strong><span style="font-family:Arial;">Albertina Berkenbrock</span></strong>, realizada na tarde deste sábado, na cidade de Tubarão, no sul de Santa Catarina. A celebração foi presidida por um cardeal do Vaticano e marcou o fim de uma espera de 55 anos. (P</span>ublicado pelo site de notícias TERRA.)<o:p></o:p></p><u1:p style="color: rgb(102, 102, 102);"></u1:p><p class="MsoNormal" style="color: rgb(102, 102, 102); text-align: justify;">E todo esse estardalhaço serviu para encobrir um problema que dura muito mais que os 55 anos de espera pela beatificação. Por que enquanto todos esses fiéis, além de orarem, entoavam cânticos e prestigiavam o megaevento, deixavam de pensar nas milhares de Albertinas que morrem todos os anos no Brasil. <o:p></o:p></p><u1:p style="color: rgb(102, 102, 102);"></u1:p><p class="MsoNormal" style="color: rgb(102, 102, 102); text-align: justify;"><u1:p></u1:p>Beatificar “esta” não vai mudar nada além do turismo na região.<br />[E que maravilha, não?!<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="color: rgb(102, 102, 102); text-align: justify;">Quem não tem comida e educação continua sem, os pobres continuam pobres, bandidos estão foragidos porque as cadeias não seguram mais ninguém. O pânico se espalha pelas ruas e em poucos lugares se pode caminhar despreocupado depois do pôr-do-sol. <o:p></o:p></p><u1:p style="color: rgb(102, 102, 102);"></u1:p><p class="MsoNormal" style="color: rgb(102, 102, 102); text-align: justify;"><u1:p></u1:p>Mas, na Catedral de Tubarão tudo é festa. Churrasquinho e pipoca, bandeirolas, medalhinhas, santinhos e velas por todo lado. E essa política do pão e circo, que ao contrário da roupa de missa usada no domingo, não tem nada de nova, trouxe gente até de outros estados. <o:p></o:p></p><u1:p style="color: rgb(102, 102, 102);"></u1:p><p class="MsoNormal" style="color: rgb(102, 102, 102); text-align: justify;"><u1:p></u1:p>Pena que essa “galera” não se sinta motivada a lutar pelos seus direitos sócio-políticos. Que não tenham o mesmo fervor por exigir a aplicação justa do dinheiro dos impostos que pagamos. Uma lástima esses tantos não serem fiéis também à nação. <o:p></o:p></p><u1:p style="color: rgb(102, 102, 102);"></u1:p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><u1:p style="color: rgb(102, 102, 102);"></u1:p><span style="color: rgb(102, 102, 102);">Parece difícil que tantas pessoas não consigam enxergar que orar numa igreja com bancos confortáveis e ventilador de teto, não vai mudar nada na vida de ninguém. E que enquanto alguns curtem o passeio da beatificação, outros brasileiros, que não são santos nem nada, trazem mãos e pés calejados, neste que talvez tenha sido o único dia de folga da semana. E as marcas não são flagelos da religião, são apenas resultado do trabalho duro destes mártires diários, que lutam “apenas” pela sua sobrevivência e por um punhado de dignidade.</span></p><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><div style="text-align: right;">Manuela Prá<br /></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>Manuela Práhttp://www.blogger.com/profile/13394782340309402232noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3484555380666640337.post-50509689343770098612007-10-20T18:26:00.000-07:002007-12-02T09:45:22.862-08:00Tédio<p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Não agüento mais. Preciso desabafar.<o:p></o:p></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Sabe aqueles dias em que não tem nada ruim de verdade acontecendo, nem nada que valha ser contado ou mereça os créditos por te deixar mal?<o:p></o:p></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Esses dias são mesmo muito desagradáveis. E eu estou tendo um deles, neste exato momento.<o:p></o:p></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Não tenho vontade de falar, nem de derramar as lágrimas que deixam nublada minha visão. </p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">A tristeza transparece e as perguntas de "O que houve?" só me deixam pior e até um pouco irritada. <o:p></o:p></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Sinto-me mal, há pessoas com problemas de verdade e reclamar dos meus, que são insignificantes, não irá ajudá-las. Sou vítima de um sofrimento tipo Goethe, como no Werther, que amava e sofria sozinho, um sentimento gratuito e triste por excelência.<o:p></o:p></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Mas no meu caso não é amor, e nem ao menos acredito que ele exista.<o:p></o:p></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">É tédio.<o:p></o:p></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">E cara, isso incomoda pra valer.<o:p></o:p></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Porque tudo fica meio cinza e sem graça, e as coisas que ontem me fizeram sorrir, hoje não provocam nem uma sombra de alegria. Além de tudo, fica aquele gosto amargo na boca e parece que todas as palavras saem e soam assim.<o:p></o:p></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Eu gostaria mesmo de desabafar, mas não quero parecer ridícula. Afinal nem tenho algo ruim de verdade para contar. <o:p></o:p></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"> </p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">ENTÃO POR QUE DIABOS ESTOU ASSIM? <o:p></o:p></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"> </p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Vou escrever, é vou escrever.<o:p></o:p></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Uma carta? Um texto? [Sou patética.]<o:p></o:p></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Deus,... </p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Ah é, eu não acredito nele também.<o:p></o:p></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"> </p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Um texto então...<o:p></o:p></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">“O sol bate na janela e ilumina meu quarto, mas seus raios de alguma forma não me atingem...”<o:p></o:p></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">[Isso é mais patético ainda.] <o:p></o:p></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"> </p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Vou ligar pra alguém e contar o que estou sentindo! Não, eu não vou fazer isso. Eu nem sei o que estou sentindo. E não quero incomodar nenhuma das pessoas que atenderia ao telefone a essa hora e dedicariam seus ouvidos e preocupação a mim. <o:p></o:p></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Vou ler um livro, adoro ler.<o:p></o:p></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Tento, mas depois de ler a mesma frase por 7 vezes e ainda assim não saber nem o que estava escrito, desisti. <o:p></o:p></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Resolvo ouvir uma música, mas desisto também.<o:p></o:p></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Televisão? Não, televisão é uma @#$&¨%.<o:p></o:p></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Ó aborrecimento que preenche meu dia, que há tanto nasceu e muito demora a acabar... Vá-se embora!<o:p></o:p></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">ha-ha.<o:p></o:p></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt;"> </p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Agora já chega! Não agüento mais. Tomei uma decisão. Vou dar um basta nesse tédio. <o:p></o:p></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><o:p></o:p></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Vou sair da cama. Acho que tem um resto de suco de laranja na geladeira...</p><br /><p style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br /></p><br /><p style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br /></p><br /><p style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br /></p><div style="text-align: right;">Manuela Prá<br /></div><p style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><o:p></o:p></p>Manuela Práhttp://www.blogger.com/profile/13394782340309402232noreply@blogger.com1